terça-feira, 7 de agosto de 2007


Tive-a tão perto. Só minha. Tão minha. Não acreditei na sinceridade do seu amor, dos seus sentimentos. Enlouqueci de dúvida e atormentei-me de desespero de que não fosse só minha.

Destruí tudo o que inconsciente e egoisticamente construí.

Disse que a amava e não amava.

Disse que era o meu sonho e não era.

Disse que era tudo para mim e não era Verdade.

Agora não a tenho e tudo é tão verdade.


-Fugi e agora quero voltar.

Não quis.

Não quero.

Não vou.


Mas chama-me e eu corro.

Beija-me e eu morro

Nos teus braços

No teu corpo

Nas tuas mãos à volta do meu rosto.
Na tua boca que me devora
Nos teus olhos que me afundam e afogam de amor
Ama-me, tem dó!

11 comentários:

Gasolina disse...

Como vês vim aqui.
Partilhar contigo essa vontade de ter, ter e quando ela parte é que lhe dás valor.
Será amor?
Ou a sindrome de Calimero?

Pecador, gostei daqui.
Prefiro um pecador a um santo.
E quando o Pecador sabe escrever o que eu li é quase certo o meu regresso.

Um beijo.

Som do Silêncio disse...

Obrigada por teres espreitado....

gata disse...

Não queres ser amado por pena!

Mas esse teu amor....

Um beijo para ti!

Cleopatra disse...

Leio e sabes o que acho?
que a perdeste porque a deixaste ir....
Quem sabe?...Mandaste-a embora?

Anónimo disse...

Ninguem sabe o dia de amanha... quem sabe ela te chamará...!

Beiju

Maria disse...

Dó?
Dó no amor?

Agradeço-te a visita...

MIMO-TE disse...

Acorda, escuta o teu coração.
Paula

caminante disse...

Ama sin más. No busques. Da. Date sin medida.
El amor sólo se encuentra cuando nbo se busca.
Poque el amor es DON, nunca algo que se nos debe.
Un fortísimo abrazo.

Sant'Ana disse...

Passo para te deixar um beijo.

Noite escura de fatia minguante.

Cleopatra disse...

Ninguém ama por dó.

Ana Luar disse...

Um poema que nasce da culpa mas que se entrega em remissão...

Doído mas lindo, Pecador.