domingo, 21 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008


Tu és
terei uma única palavra para te definir?

Ou será que o que tu és é a relação que tenho contigo?

Plenitude?

Tudo?

Livre?

Positividade?

Tu és
TUDO.
Porque é que não se pode ter TUDO?!
-
PTM

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A diferença..............


Uns têm..........
Outros não têm................
Outros tiveram e perderam...............


" Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...

Não precisamos da paixão desmedida...

Não queremos um beijo na boca...

E nem corpos encontrarem-se na maciez de uma cama...


Há certas horas que só queremos uma mão no ombro,

o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...

Sem nada dizer...


Há certas horas, quando sentimos que estamos para chorar,

que desejamos uma presença amiga,

a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a fazer-nos sorrir...


Alguém que ria das nossas piadas sem graça...

Que ache as nossas tristezas as maiores do mundo...

Que nos teça elogios sem fim...

E que apesar de todas essas mentiras úteis,

nos seja de uma sinceridade inquestionável...


Que nos mande calar ou nos evite um gesto impensado...

Alguém que nos possa dizer:

Acho que estás errado, mas estou do teu lado...

Ou alguém que apenas diga:


Sou o teu Amor!

E estou Aqui! "




William Shakespeare

( *"Roubado" do blog da NI)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Desafio da Lady Aran


1º colocar uma foto minha

DEPOIS OLHAR A DO LADO


2º Escolher um cantor(a), ou banda


Pedro Abrunhosa ; Sinatra; Caetano Veloso; Alcione; Joge Palma; Rui Veloso; muitos e tantos.


3º Responder às seguintes 10 questões utilizando nomes de músicas do artista e/ou banda


1 - És homem ou mulher?

Homem - "Frágil"

3 - O que é que as pessoas acham de ti?

"Frágil"


4 - Como descreves o teu último relacionamento?

" Estranha Loucura"

"Secret Love"


5 - Como descreves o estado actual da tua relação amorosa?“

“Sózinho”

“Estranha Loucura”

"You Are The Sunshine Of My Life"


6 - Onde querias estar agora?

"Quiet Nights of Quiet Stars "


7 - O que pensas a respeito do amor?

“Estranha loucura”

8 - Como é a tua vida?

"Estranha Loucura"

9 - O que pedirias se tivesses um único desejo?

"Return To Me"

"Encosta-te a mim"

"Jura"

10 - Escreve uma frase sábia...isto, não é pergunta!?!?

Não há frases sábias só sábios .


4º Desafiar outros bloguistas


Já volto!!

I'm in love with a married woman




We sit alone in the darkest corner
Waitress comes and takes our order
And she looks at us, so suspiciously
It's plain to see that we're lovers
Tryin' to be alone with each other
It's so hard for us to break free
She whispers softly, I love you
This ain't your average rendezvous.

'Cause I'm in love with a married woman
I don't care, I don't care who knows it
I'm in love with a married woman
On her left hand there's a wedding band
That she wears faithfully
And I thank God she's married to me.

No cheap hotel where we'll check-in
No other lives, we'll be wreckin'
With alibis to hide a cheaters kiss
'Cause if there's lipstick on my collar
You can bet your bottom dollar
It's the color she wears on nights like this
Every Friday here at five
I try to keep the fire alive.

'Cause I'm in love with a married woman
I don't care, I don't care who knows it
'Cause I'm in love with a married woman
On her left hand there's a wedding band
That she wears faithfully
And I thank God, I thank God
I thank God, she's married to me...

sábado, 8 de novembro de 2008


Não sei porque te desafiei. Irónico e convencido de que ganharia a partida. Entalado entre o tempo e a tua resposta lá me vi arrastado por ti para um canto à luz das velas onde mais ninguém senão nós existia.
Escolhido a dedo por entre os dedos. Uns sem anéis os outros com marcas.
Não sei porque te desafiei.
Irónico e convencido de que ganhava a partida.
Escolheste o local. Com a perfeição de uma feiticeira que sabe o que vai dizer, até onde me vai levar.
Arrastei-me pelo nó da gravata e sentei-me à frente do teu sorriso.
Queria fugir e queria ficar ali, cair-te aos pés e morrer nos teus joelhos.
Tinhas pensado tudo , ainda sabias tudo de mim.
Arranquei como um carro que sabe que tem pouca bateria e lancei-te acima o que fui buscar a um bolso roto que encontrei no casaco, uma história seca e sem cor, uma meia mentira por amor.
O teu olhar engoliu em seco mas enfeitiçou-me e perdi-me de raiva de vacilar.
Disseste-me as verdades transparentes. Tão diferentes das mentiras que te lançara entre verdades esfarrapadas.
As verdades que pendiam sobre o teu peito e dentro do teu peito.
Então rendi-me. Todas as lembranças, todas as imagens, todos os beijos, todos os sonhos, todos os desejos, ofereci-te-os por entre vinho branco e uma carne qualquer que não combinava com o vinho, mas que escolhi só porque tu gostas.
Os teus dedos, o teu pescoço, a tua boca, e eu perdido entre a luz das velas e a vontade de ficar.
Estonteado de tanto espaço à volta sem gente. Cheio de ti e de mim, sem espaços abertos para mais ninguém.
A fruta polvilhada de beijos que eu queria dar na tua boca e a tua boca cheia de dentes brancos de passado e presente e quem sabe um futuro que quero contigo.
Depois o frio à noite que fugiu para o rio e o calor das rosas à venda de três em três passos que não compro porque tenho os braços tolhidos pela vontade de te abraçar...

AMO-TE!

-

PTM


sábado, 25 de outubro de 2008

Poema

Poema XVIII

Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.

Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.

Eugénio de Andrade

Prémio dardos


Acho que foi premiado com este prémio pela TEMPO ENTRE OS TEMPOS
e agradeço a distinção.
Informações sobre o Prémio Dardos
“Com o Prémio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web. Quem recebe o “Prêmio Dardos” e o aceita deve seguir algumas regras:
1. - Exibir a distinta imagem;
2. - Linkar o blog pelo qual recebeu o prémio;
3. - Escolher quinze (15) outros blogs a que entregar o Prémio Dardos.


Escolho então os seguintes:
Outono
CleopatraMoon
Aran
Lua de lobos
Momentus
Pingente
Paradoxos

Escolho apenas 7 que é um número que me dá sorte.

Beijos pelo prémio

sábado, 18 de outubro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008


Escrever-te numa fúria peregrina que descobre em mim o que ainda sinto. Será que enlouqueci? Será que estou doente?
Será que estou morto?
Será que estou acordado?
Interiorizei-te como quem interioriza o seu próprio eu. Enervas-me , irritas-me desespera-me pelo silêncio, pela aparente distancia, por este malfadado destino que me condenou a não te esquecer depois de te ter aprendido.
Pegar na caneta e escrever-te numa fúria peregrina um qualquer texto a toda a hora, que te diga agora da minha dor, depois da minha raiva , a seguir do meu desespero, e depois do meu desejo e vontade de te ver.
Mudança de idade? Pode ser. O que é, é que nunca nenhuma mulher me fez o que tu me estás a fazer.
Que faço?
Escrevo-te então numa fúria peregrina.
Esta noite só vou dormir de cansaço porque, nos meus olhos a tua imagem persegue-me até no sono que vem à força de tanto tentar esquecer-te entre papéis e gente que não me interessa.
Diz-me que hei-de fazer.
-
PTM

Com a marca de Cleopatra

A Cleopatra distinguiu-me com o seu selo. Atribui o selo pela sensibilidade. A sensibilidade é apenas fruto da saudade e provavelmente chama-se dor,ou medo,ou amor. Obrigada Cleo por gostar de ler patetices.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Pedro Abrunhosa -

Deixas Em Mim Tanto de Ti

domingo, 21 de setembro de 2008



O Sal na língua

Escuta, escuta:
tenho ainda uma coisa a dizer.
Não é importante, eu sei,
não vai salvar o mundo,
não mudará a vida de ninguém
- mas quem é hoje capaz de salvar o mundo
ou apenas mudar o sentido da vida de alguém?
Escuta-me, não te demoro.
É coisa pouca, como a chuvinha que vem vindo devagar.
São três, quatro palavras, pouco mais.
Palavras que te quero confiar,
para que não se extinga o seu lume,
o seu lume breve.
Palavras que muito amei,
que talvez ame ainda.
Elas são a casa, o sal da língua.

Eugénio de Andrade
(1923-2005)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

quinta-feira, 28 de agosto de 2008


Férias no fim. Umas férias a "só" com muita praia, muito sol, muito jornal e muito livre para ler. Muita tentaiva de noitadas.Todas curtas. Um ou outro entusiasmo. Todos curtos também E a tua falta sempre aqui no meio do peito. A tua maldita ausência sempre em mim. Dormir de cansaço e acordar de saudade.

Agora é mais a luta do dia a dia e a procura de te ver. Não sei onde andas mas sei que te tenho comigo sempre.

Saudades amor. Fui de férias mas de ti não há férias possíveis.

-

PTM

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Vou descansar este coração










Desculpem mas deu-me para comprar uma colectânea do Júlio. É que, continuo apaixonado.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Desafio da Cleopatra


As cartas de desamor como as de amor, escrevem-se ou não se escrevem

Escrever, escrever-te neste momento em que tudo o que eu quero é afastar-me de ti, é das coisas mais dolorosas que me podem pedir para fazer.
Mas, talvez sirva de análise, de encontro de razões ou seja uma forma de exorcizar o que sinto e de ignorar o que está morto mim.

Como escrever-te uma carta de desamor se eu te amo? Como escrever-te uma carta de desamor se eu sei que nunca houve desamor entre nós.
Se tu foste, se tu és aquela que eu quero esquecer.
Pois não é verdade que se te quero esquecer é porque mais te lembro? Não é verdade que quando esquecemos nem sequer nos damos ao trabalho de o querer?
Como esquecer a mulher que comprava a mais linda lingerie para se deitar ao meu lado, que usava o perfume que mais me fazia sentir o aroma dela? Como esquecer a mulher com quem aprendi a fazer amor, a mulher que só de me tocar me fazia sentir o desconhecido?
Como esquecer esse teu olhar tão profundo que me deixava louco, perturbado, à beira de um ataque de nervos?
Muitos olhares farão isso também, mas o teu era único?
Com esquecer a seda que sempre te cobre as pernas e a maciez da tua pele que tem um brilho único, tão doce?
Com esquecer-te meu amor de olhos profundos?
A tua doçura, a tua autenticidade, o que sempre quis só para mim. O que egoísticamente quis só meu e não percebi que podia ser só meu e, não percebi que a tua alma era minha
Se há desamor amor, é da minha parte , que tu , nunca deixaste de me amar como eu nunca deixei de te querer.
O que me doi é a nossa impossibilidade, a nossa distancia, os nossos obstáculos, as nossas limitações que tu querias transformar em nada
E eu fui cruel e eu fui cego e eu fui autista.
Agora penso o quanto te terei feito sofrer, a ti que arriscavas, que nem tinhas medo de arriscar, que me querias contigo,...Lembro o teu rosto encostado no meu pescoço e a sensualidade e o prazer, a lentidão com que inalavas o meu cheiro.
E lembro o calor da tua pele na minha, a tua mão ao de leve no meu rosto e tantas tantas coisas que nunca passarão.
Onde fui que tudo se desmoronou?
Talvez tenha sido quando descobri que te amava de verdade e que na verdade não podia amar sem ti.
Talvez tenha sido no momento em que senti que eras a única mulher que amava e que de tanto amar já não podia amar-te mais, já não tinha capacidade para te dar o amor que mereces, a felicidade que mereces porque algo está morto em mim e não é o amor.
Embora digas que nada disso interessa, ofendes-me quando dizes que te bastas com a presença deste homem que sou eu. Este homem que quase não respira sem ti.
Quis esquecer-te.Sabes o que é procurar alguém que nos ocupe o espirito e sentir que é tudo tão vazio, sem sobressalto, sem calor, sem medos porque esse alguém não és tu?
Sabes o que é imaginar-te ao meu lado e ser apenas a tua lembrança que ali está?
Sabes o que é esconder as tuas cartas, apagar os sms, esconder-me de ti, de mim, de nós?
Sabes o que é ignorar a realidade?
Sabes o que é amar e pensar que nunca serás só minha?
Sabes o que é deixar tudo por ti e ficar sózinho até contigo, porque estou morto?
Sabes o que é ter apenas para te dar este homem morto que sou eu e tu teimas em amar?
Lê como desamor este amor que fez de nós dois, em vez de um.
Estou morto meu amor.
Estou morto.
-
PTM

sexta-feira, 25 de julho de 2008




Canção grata

Por tudo o que me deste
inquietação cuidado
um pouco de ternura
é certo mas tão pouco
Noites de insónia
Pelas ruas como louco
Obrigado, obrigado

Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão

Que bem que me faz agora
o mal que me fizeste
Mais forte e mais sereno
E livre e descuidado
Sem ironia amor obrigado
Obrigado por tudo o que me deste

Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão

Florbela Espanca

terça-feira, 8 de julho de 2008

MORRO POR TI


Sou homem feito mas o coração dispara-me no peito só pela possibilidade de estar contigo novamente.
Dizes-me que vens. Não posso crer depois de tudo o que já passou por nós. Não é verdade. Sei que algo sucederá até que o teu caminho chegue a mim.
O Telemóvel traz-me a tua voz e eu finjo . Finjo! Finjo que quero e nem sei se quero. Tenho medo. Como posso?
E tu vens. E tu chegas. E as nossas mãos encontram-se e os meus olhos procuram-te num desespero de verdade ou mentira. E eu sinto o teu cheiro como tu sentias o meu
E eu, que aprendi os aromas como tu, a química como tu,....ou terá sido contigo? Eu que sinto o teu cheiro, quedo-me pelas tuas palavras, o teu riso de mulher que quero para mim e não é minha.
-
O teu cabelo passa na minha mão e afaga os meus dedos, o teu olhar ri-se e acaricia-me.
Chegamos, sentamo-nos, há um mar imenso de tempo que ficou para trás à nossa frente.
Quero-te. Não quero que me fujas, não te quero fugir.
Fica comigo... quero-to e aos teus lábios e ao teu pescoço e aos teus beijos, e quero as tuas mãos nas minhas e quero o teu corpo no meu, e quero a tua pele na minha pele.
TENHO SAUDADES DA TUA PELE! Apetece-me gritar ao Mundo que morro sem ti.
E os teus beijos suaves demorados, doces e meigos e as tuas mãos que me acariciam e despertam e o teu rosto de mulher e o teu sorriso gaiato e eu... MORRO DE SAUDADES DA TUA PELE!
E faço amor contigo.
O amor mais puro que me ensinaste a fazer e, beijo-te da forma mais calma e lenta que me ensinaste, e acaricio-te com a suavidade que me impuseste e sinto-te com a loucura que me despertas.
Olhas-me e tens-me.
MORRO EM TI!
-
PTM
-
Desperto e enfureço-me... tudo o que te tive não é meu.

domingo, 29 de junho de 2008

Onde andas?....Dá-me a tua mão. Pensas em mim?

segunda-feira, 23 de junho de 2008


Sinto-me angustiado









Não me concebo amando, nem dizendo
A alguém "eu te amo" — sem que me conceba
Com uma outra alma que não é a minha
Toda a expansão e transfusão de vida
Me horroriza, como a avaro a idéia
De gastar e gastar inutilmente —
Inda que no gastar se [extraia] gozo.


XV
Quando se adoram, vividos,
Dois seres juvenis e naturais
Parece que harmonias se derramam
Como perfumes pela terra em flor.

Mas eu, ao conceber-me amando, sinto
Como que um gargalhar hórrido e fundo
Da existência em mim, como ridículo
E desusado no que é natural.

Nunca, senão pensando no amor,
Me sinto tão longínquo e deslocado,
Tão cheio de ódios contra o meu destino. —
De raivas contra a essência do viver.


XVI
Vendo passar amantes
Nem propriamente inveja ou ódio sinto,
Mas um rancor e uma aversão imensos
Ao universo inteiro, por cobri-los.


XVII
O amor causa-me horror; é abandono,
Intimidade...
... Não sei ser inconsciente
E tenho para tudo [...]
A consciência, o pensamento aberto
Tornando-o impossível.

E eu tenho do alto orgulho a timidez
E sinto horror a abrir o ser a alguém,
A confiar n’alguém. Horror eu sinto
A que perscrute alguém, ou levemente
Ou não, quaisquer recantos do meu ser.

Abandonar-me em braços nus e belos
(Inda que deles o amor viesse)
No conceber do todo me horroriza;
Seria violar meu ser profundo,
Aproximar-me muito de outros homens.

Uma nudez qualquer — espírito ou corpo —
Horroriza-me: acostumei-me cedo
Nos despimentos do meu ser
A fixar olhos pudicos, conscientes.
Do mais. Pensar em dizer "amo-te"
E "amo-te" só — só isto, me angustia...

Fernando Pessoa

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Senti o teu apoio ao meu lado
Nesses dedos esguios e pequeninos que dedilharam mensagens rápidas durante a crise
Num súbito repente fui ao teu encontro
Num passe de mágica surgiste ao meu lado.


Há muito não te beijava com o desejo e o sabor com que o fiz naquele pedaço de noite
Uma noite sem lua, cheia de manhã e de sóis a transbordar de calor.
Pedi-te para mim
Prometes-te
Disseste o dia e a hora
A noite e o dia
Vieste

Fugi
Esperei
Desejei
Desisti.

-
PTM

terça-feira, 3 de junho de 2008


"Cão sem dono
Até na própria cama em que me deito."

Ary


Doi-me a noite no corpo.
Já sei que pelas três horas me vai sufocar a alma.
Tenho uma almofada baixa na cama e do outro lado o espaço que poderia ser o teu.
Deixo a persiana toda puxada para cima para que a presença da rua me entre no quarto bem cedo.
Também cedo me resguardo no escuro do quarto não querendo pensar e adormecendo embrulhado muitas noites em imagens tuas.
Tenho medo de enlouquecer.
Não sei sorrir nem já quase consigo chorar.
Deixo a noite entrar no quarto e ela vem deitar-se ao pé de mim no espaço que poderia ser o teu.
Adormeço contigo nos meus olhos.
Amanhã o dia grita-me para que acorde e eu vivo à espera da noite em que durmas ao meu lado.

-.

PTM

terça-feira, 27 de maio de 2008

sexta-feira, 23 de maio de 2008



-És a rapariga de 30 anos mais bonita que eu conheço.

Os teus olhos voaram pela sala e cairam num sorriso aberto nos meus. Respondeste

-É como dizes , estás mesmo a precisar de oftalmologista. Os 30 anos já lá vão há quase 20.

- É verdade. Fresca, sempre bonita, estás sempre na mesma. Que fazes ao tempo?

- Fico à espera.

- À espera?

- À espera que o tempo te traga para mim.

- Desde os 30 anos?

- Até que a morte nos separe.
-
PTM

sábado, 17 de maio de 2008


Hoje cheguei a casa e não encontrei nada. Nem a sombra dela. Só a memória e o silêncio. E não me apeteceu abrir a janela. Fiquei na sala às escuras, como se não tivesse ainda chegado.
Olhei o lugar onde costumava abandonar o corpo pela tarde após o almoço na busca de um pequeno momento de paz.
Olhava-me os olhos e sorria. lembro-me de que quando lhe beijava os lábios se entregava lânguida e emitia um som que parecia um ronronar. Era tão doce. Tenho tantas saudades dela. Da forma quente e doce, demorada e meiga como me beijava o pescoço. Ao principio arrepiava-me. Depois comecei a deixar que me tirasse a gravata, abrisse o colarinho e os seus lábios procurassem a minha pele.
Nenhuma mulher me amou assim.
Será que ainda me ama?
Bebia cada milímetro da minha pele, devagarinho, com doçura, com tempo , com calma.... se me precipitava para a beijar, dizia-me :- xiuuuuu. E beijava-me , beijava-me... quase me adormecia.
Era como se me contasse uma história de embalar. Era uma espécie de comunhão de almas. Era o meu corpo a levitar e as mãos dela muito devagar a afagarem-me os cabelos.
Hoje cheguei a casa e quis tanto tê-la ali.
Gosto tanto das tuas mãos.- dizia-me ela- São tão quentes. Adoro os teus cabelos. Cheiras bem.
Cheguei hoje , fui a trabalho e tenho umas saudades monstras dela.

-

PTM

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Mudando um bocadinho os ventos.
Este tipo está a pensar dar força ao PS?

sábado, 3 de maio de 2008

click to comment


Noites frias de marfim
Noites frias ao luar
A conversa já no fim
Matas-me com o teu olhar.
Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.

Sabes que esta vida corre
Como a sombra pelo chão
Nada fica, tudo foge
Ouve a voz do coração.

Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.

São como cubos de gelo
Que eu sinto ao tocar
As palavras têm medo
Matas-me com o teu olhar.

Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.

Com o teu olhar.

Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.
Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.
Com o teu olhar.

"UHF"

quarta-feira, 30 de abril de 2008


Estou me sentindo muito sózinho..................

Se eu tivesse a coragem de to dizer.......................

terça-feira, 22 de abril de 2008


Escrevo-te esta carta Amor
porque não tenho mais voz para falar contigo.
No mais fundo de mim eu sei que destruí tudo.
TUDO!!
Destruí aquilo em que acreditaste,
o sonho que sonhamos juntos,
o que eramos um para o outro.
A certa altura tive medo,
endoideci
enlouqueci e destrui tudo.
O medo de amar era tanto
que não soube aprender contigo
a serenidade de um sentimento tão profundo como o teu.
Escrevo-te esta carta meu amor porque
os dedos já nem conseguem dedilhar na tua pele
o quanto te quero e,
tu foste sem uma palavra.


Meu amor, ainda me sabes ler?
Então sabes que sem voz e sem olhar,
mudo e cego eu ainda te sinto.

Meu amor de olhos infinitos lê esta carta e sussurra-me letra a letra o teu amor.

-

PTM

quarta-feira, 16 de abril de 2008

sábado, 12 de abril de 2008

O que eu queria era ter escrito algo que alma sentisse.

Mas tenho a alma dormente.

-

Afinal encontrei inspiração:

Os meus dedos tocaram ao de leve o teu rosto
E os lábios sedentos o pescoço
Sussurrei-te um desejo e um beijo
As tuas mãos agarraram as minhas
Tinhas medo do medo que ainda tinhas


Entregaste-me os lábios e os suspiros
Perdemo-nos de nós e só em nós como num nó.
E num lento despir e enlaçar
Rendeste-te ao Amor que te quis dar
E então nós os dois
Fomos um só.

-

PTM


(Rendição - Lady Aran )



Quando amanheces, logo no ar,
Se agita a luz, sem querer,
E mesmo dia, vem devagar,
Para te ver.

E, já rendido, ve-te chegar,
Desse outro mundo, só teu,
Onde eu queria entrar um dia,
Pr'a me perder.

Pr'a me perder, nesses recantos
Onde tu andas, sozinha sem mim,
Ardo em Ciúme desse jardim,
Onde só vai quem tu quiseres,
Onde és senhora do tempo sem fim,
Por minha cruz, jóia de luz,
Entre as mulheres.

Quebra-se o tempo, em teu olhar,
Nesse gesto, sem pudor,
rasga-se o ceu, e lá vou eu,
Pr'a me perder

Pr'a me perder, nesses recantos
Onde tu andas, sozinha sem mim,
Ardo em ciúme desse jardim,
Onde só vai quem tu quiseres,
Onde és senhora do tempo sem fim,
Por minha cruz, joia de luz,
Entre as mulheres.

-

Paulo Gonzo

Pedi à Lady Aran que me desenha-se um desejo.

Porque estou pouco inspirado para escrever sobre o maravilhoso traço que me ofertou, deixo um poema conhecido que lamento não seja meu.

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terça-feira, 8 de abril de 2008


Devias estar aqui rente aos meus lábios

Devias estar aqui rente aos meus lábios
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um

- Eu vi a terra limpa no teu rosto,
Só no teu rosto e nunca em mais nenhum

Eugénio de Andrade

segunda-feira, 7 de abril de 2008


Na onda da NI.
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Nomeei-te.


Precisava de um nome, um tema, um guia , um Norte, qualquer coisa que me trouxesse de volta o caminho.
No fundo o que eu precisava era mesmo de uma razão para existir.
Um homem quando chega aos 40 a cair para os 50, não é como a Sharon Stone que cruza e descruza as pernas num truque de sedução e está tudo feito.
Um homem usa calças. E mesmo que não usasse, não somos todos como aquele escocês da publicidade ao William Lawsons que faz o truque e ela a Sharon Stone, se parte a rir.
Mas há por aí muita mulher de 50 que cruza as pernas e, tomara muita miúda cheia de McDonald's fazê-lo com aquela sensualidade e firmeza.
Mas ...nos 40 a cair para os 50 perdi-me no caminho que já não faço.
Cada estrada não tem fim.
Cada viagem é um abismo.
Cada esquina é um embaraço de linhas curvas que não se desenlaçam.
Nomeei-te. Chamei por ti e só me respondeu o cansaço. O silêncio estendeu os braços e a solidão abraçou-me.

Estou cansado.

Vou deitar-me à beira da Primavera.
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PTM

quarta-feira, 2 de abril de 2008


Ela não apareceu.

-
Por Cristiano Dantas*


"Ele estava feliz ao extremo. Após conversarem por telefone, viu ali a possibilidade de vê-la mais uma vez. Preparou-se, perfumou-se. Ensaiou todo o discurso medindo palavras e entonação de voz. Colocou sua melhor roupa. A ansiedade fez com que chegasse uma hora antes do combinado. Comprou um presente óbvio, porém inteligente. Com tudo orquestrado, tinha a certeza de que a embalagem estava pronta e o conteúdo agradaria.

Desde aquele dia, quando brigaram, sentia a falta dela. Era como se não tivesse vivido as últimas semanas. Não acreditava no término da relação. Apagou tudo de ruim que aconteceu, pois agora a veria novamente. Sem expectativa alguma, segundo ele, apenas queria encontrá-la para matar a saudade de uma pessoa querida.

O homem é assim. Não concordará nunca de imediato que ainda está apaixonado e que não a esqueceu. Carrega dentro de si um orgulho antigo, de gerações passadas, e nunca admitirá que não sabe viver sozinho. Pessimista por natureza, sempre se lembra do jogo das margaridas aonde acredita ser vítima constante do mal-me-quer.

O horário combinado chegou e passou. Ela simplesmente não apareceu. Ele ficou abatido e triste. Decepcionado, de certa forma, sentiu-se culpado por tudo aquilo. O que aconteceu? Telefonou e ela respondeu que estava ocupada, o trabalho tomou conta de sua agenda. Quem sabe um outro dia então? O problema é que o amor não olha o calendário, a saudade sim. "

-


Pensei depois de ler:....- "E quando eu te fiz isto?!"

segunda-feira, 31 de março de 2008


Florbela Espanca

Languidez

Fecho as pálpebras roxas, quase pretas,
Que poisam sobre duas violetas,
Asas leves cansadas de voar...

E a minha boca tem uns beijos mudos...
E as minhas mãos, uns pálidos veludos,
Traçam gestos de sonho pelo ar...



quinta-feira, 27 de março de 2008

Como já repararam o Blog CleopatraMoon é feito por uma mulher de corpo inteiro.Não a conheço mas tenho pena. Pena porque não imaginava que uma mulher que exerce a carreira que a Cleopatra exerce, conseguisse levantar véus como ela levanta , ser autêntica como ela me parece ser. Ser no fundo, mulher inteira. Deixo aqui uma homenagem a duas mulheres que usam o mesmo nome - Cleopatra a histórica e a que conhecemos do Blog. Com a devida vénia...

Cleopatra


E não só

Porque é assim que a imagino: lutadora, dura, doce, meiga, uma fera, inteligente, que chora, que ri, que sente, que esquece, que recorda, que falha, que vence,

....misteriosa...

sexta-feira, 14 de março de 2008

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Meu amor

Morango maduro
Sede de fruta vermelha
Seda em pele de sereia
Seiva por mim e em ti

Meu amor
Meu vermelho de dor
ferida aberta na alma
desejo de fome
saciado e em flor

Meu amor
Deixa-me passar os dedos
nessa seda macia
do aroma ao teu corpo...
E na boca mordida
matar a sede do dia

em que em espera sentida
será seiva
e vida
deixa , deixa-me amor.
-
PTM

terça-feira, 11 de março de 2008

It's Not Goodbye - Sweet November MV

Nelson (Keanu Reeves), um famoso publicitário, conhece Sara (Charlize Theron), uma simples rapariga

Como compensação de lhe ter atrapalhado a vida profissional, ela pede a Nelson que more um mês com ela, com o argumento de ajudá-lo a aproveitar melhor a vida, já que ele é completamente dedicado ao seu trabalho.

E, neste mês de Novembro, nascerá uma inesperada e avassaladora paixão difícil de manter o controle da racionalidade.

-

UM dia, alguém me disse para saborear o Tempo e eu não liguei.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Ne me quitte pas --- Helene Segara & J. Brel

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

De repente estavas tão longe.Não sabia como quebrar o enorme muro que eu erguera pedra a pedra entre nós. De repente o teu olhar escondia-se atrás dos óculos escuros. De repente eu tinha-te ao alcance da minha mão e não sabia como chegar a ti. O Sol reflectia-se no teu cabelo e dava-lhe um tom de fúria. E eu tinha medo. Sentia-me tão pequeno perante o tamanho todo da tua personalidade, do teu querer, do teu saber sempre o que fazer e o que querer.

De repente pedi-te para mudar de mesa. O Sol parecia ter-se apagado ao teu redor e a tua luz ficou mais suave. Começaste a falar. Como numa despedida, fazias um resumo de tudo o que deixara de repente de ser nosso.

E de repente, sem eu saber como, as nossas mãos enlaçaram-se e os teus olhos falaram comigo e a tua voz envolveu-me e eu tive vontade de te abraçar e de me deixar envolver e de morrer de amor em ti. De repente. Não mais que de repente.


PTM

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Fui apanhado em mais um desafio, escrever um texto com 12 palavras que, para mim sejam mais do que apenas palavras.
Pois bem...


Escolhi a s seguintes palavras:

TEMPO
MAR
DIA
DOR
AMOR
NÃO
TU
NÓS
FELIZ
LÁGRIMAS
EU
FIM

Disseste-me um dia que EU achava que era todos. Que decidia sózinho por mim e pelos outros. Que quando queria o bem de todos queria apenas o meu bem estar próprio. NÃO sei se tens ou não razão.
Por mim EU não sou nada do que dizes que sou e TU és o que eu quero não perder .
Dizes-me que o meu estar é como o MAR. Ora estou, ora vou, ora quero ficar.
NÃO houve um único DIA que não tivesse sido FELIZ quando eramos NÓS.
Agora são as LÁGRIMAS as tuas companheiras de jornada ou serão antes as nossas companheiras até ao FIM?
-

PTM
E segundo as regras do desafio, passo as 12 palavras para:

FERNANDO

LUA DE LOBOS
MIMO_TE
ARAN
CLEOPATRA

NI

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008


A LUA DE LOBOS desafiou-me para dar seis características minhas...


1 - Sou Orgulhoso.
2 - Sou apaixonado e sofro com isso e por isso.
3 - Viciado em Trabalho.
4 - Sou triste mas pareço alegre.
5 - Gosto de boa politica.Alguém me diz onde há hoje em dia?
6 - Gosto de voar e adoro ler, caminhar e viajar.


E Desafio:




A ARAN
A MIMO_TE
O SOM DO SILÊNCIO
AS SOMBRAS DE FIM DO DIA
A ANA LUAR
O AMARAL



ABRAÇOS AMIGOS



domingo, 10 de fevereiro de 2008


Estrela da Tarde

Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia

Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza

(...)


Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto

Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!


José Carlos Ary dos Santos

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008


Não preciso de perguntar o que
me dizem os teus olhos quando
os olho; nem te olho para que,
com os teus olhos, um só olhar

tudo me diga. O que me dizes
esconde-se no fundo que não vejo
quando me olhas, para que
tudo o que vejo me mostre

o fundo dos teus olhos. E
quando te peço que os feches, para
que um outro fundo se abra,

o que me dizes é o que
não sei se os teus olhos dizem,
quando o dizes nos teus olhos.

Nuno Júdice

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Hoje como todas as manhãs vi nascer o sol e vi a praia acordar. Ao volante do meu carro que detestas, pensei que podia estar ali ao teu lado e ver o sol nascer contigo. Pensei que talvez com sorte, quem sabe, podia cruzar-me contigo na estrada. Pensei que, com mais que sorte, podia trazer-te ali ao lado sentada, sonolenta de uma noite dormida no meu braço. O Sol ía iluminando a manhã e eu tive vontade de te ligar. Deixar uma mensagem de voz, dizer-te que te amo. Que te amo. Que te amo. Que te amarei sempre.

E se eu te escrevesse uma carta?

PTM

terça-feira, 22 de janeiro de 2008


Aqui neste profundo apartamento

Aqui neste profundo apartamento
Em que, não por lugar, mas mente estou,
No claustro de ser eu, neste momento
Em que me encontro e sinto-me o que vou,
Aqui, agora, rememoro
Quanto de mim deixer de ser

E, inutilmente, [....] choro
O que sou e não pude ter.

Fernando Pessoa

sábado, 19 de janeiro de 2008

Frente a frente

____
Nada podeis contra o amor,
Contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!

______
Eugénio de Andrade

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Um dia disseste-me - I Will Always Love You

domingo, 13 de janeiro de 2008

Telefonei-te.
Atendeste.
- Estou.
-Sim, Sou eu. Como estás?
-Bem. E tu, como estás?
-Vou indo. Vou indo . Tudo na mesma.
-Sim...
- Tenho saudades tuas.
- Hum hum...
- Tenho saudades da tua pele, do teu cheiro...
- Sim...
- Saudades de te ver, falar contigo...ver-te,...ouvir-te,... conversar,...
-Percebo.
-É bom ter saudades não é?
- Não sei. Depende do ponto de vista.
- Saudades é sinal de que sentimos falta.
- De cama?
- De ti.
- Ok. Vou... tenho de desligar desculpa.
- Quando te vejo?
- Não sei. Não sei.
- Tenho saudades...
- Adeus.......

Desligaste.Porque não te esqueço?
-

sábado, 5 de janeiro de 2008