sábado, 25 de outubro de 2008

Poema

Poema XVIII

Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.

Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.

Eugénio de Andrade

Prémio dardos


Acho que foi premiado com este prémio pela TEMPO ENTRE OS TEMPOS
e agradeço a distinção.
Informações sobre o Prémio Dardos
“Com o Prémio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web. Quem recebe o “Prêmio Dardos” e o aceita deve seguir algumas regras:
1. - Exibir a distinta imagem;
2. - Linkar o blog pelo qual recebeu o prémio;
3. - Escolher quinze (15) outros blogs a que entregar o Prémio Dardos.


Escolho então os seguintes:
Outono
CleopatraMoon
Aran
Lua de lobos
Momentus
Pingente
Paradoxos

Escolho apenas 7 que é um número que me dá sorte.

Beijos pelo prémio

sábado, 18 de outubro de 2008

quarta-feira, 1 de outubro de 2008


Escrever-te numa fúria peregrina que descobre em mim o que ainda sinto. Será que enlouqueci? Será que estou doente?
Será que estou morto?
Será que estou acordado?
Interiorizei-te como quem interioriza o seu próprio eu. Enervas-me , irritas-me desespera-me pelo silêncio, pela aparente distancia, por este malfadado destino que me condenou a não te esquecer depois de te ter aprendido.
Pegar na caneta e escrever-te numa fúria peregrina um qualquer texto a toda a hora, que te diga agora da minha dor, depois da minha raiva , a seguir do meu desespero, e depois do meu desejo e vontade de te ver.
Mudança de idade? Pode ser. O que é, é que nunca nenhuma mulher me fez o que tu me estás a fazer.
Que faço?
Escrevo-te então numa fúria peregrina.
Esta noite só vou dormir de cansaço porque, nos meus olhos a tua imagem persegue-me até no sono que vem à força de tanto tentar esquecer-te entre papéis e gente que não me interessa.
Diz-me que hei-de fazer.
-
PTM

Com a marca de Cleopatra

A Cleopatra distinguiu-me com o seu selo. Atribui o selo pela sensibilidade. A sensibilidade é apenas fruto da saudade e provavelmente chama-se dor,ou medo,ou amor. Obrigada Cleo por gostar de ler patetices.