terça-feira, 27 de maio de 2008

sexta-feira, 23 de maio de 2008



-És a rapariga de 30 anos mais bonita que eu conheço.

Os teus olhos voaram pela sala e cairam num sorriso aberto nos meus. Respondeste

-É como dizes , estás mesmo a precisar de oftalmologista. Os 30 anos já lá vão há quase 20.

- É verdade. Fresca, sempre bonita, estás sempre na mesma. Que fazes ao tempo?

- Fico à espera.

- À espera?

- À espera que o tempo te traga para mim.

- Desde os 30 anos?

- Até que a morte nos separe.
-
PTM

sábado, 17 de maio de 2008


Hoje cheguei a casa e não encontrei nada. Nem a sombra dela. Só a memória e o silêncio. E não me apeteceu abrir a janela. Fiquei na sala às escuras, como se não tivesse ainda chegado.
Olhei o lugar onde costumava abandonar o corpo pela tarde após o almoço na busca de um pequeno momento de paz.
Olhava-me os olhos e sorria. lembro-me de que quando lhe beijava os lábios se entregava lânguida e emitia um som que parecia um ronronar. Era tão doce. Tenho tantas saudades dela. Da forma quente e doce, demorada e meiga como me beijava o pescoço. Ao principio arrepiava-me. Depois comecei a deixar que me tirasse a gravata, abrisse o colarinho e os seus lábios procurassem a minha pele.
Nenhuma mulher me amou assim.
Será que ainda me ama?
Bebia cada milímetro da minha pele, devagarinho, com doçura, com tempo , com calma.... se me precipitava para a beijar, dizia-me :- xiuuuuu. E beijava-me , beijava-me... quase me adormecia.
Era como se me contasse uma história de embalar. Era uma espécie de comunhão de almas. Era o meu corpo a levitar e as mãos dela muito devagar a afagarem-me os cabelos.
Hoje cheguei a casa e quis tanto tê-la ali.
Gosto tanto das tuas mãos.- dizia-me ela- São tão quentes. Adoro os teus cabelos. Cheiras bem.
Cheguei hoje , fui a trabalho e tenho umas saudades monstras dela.

-

PTM

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Mudando um bocadinho os ventos.
Este tipo está a pensar dar força ao PS?

sábado, 3 de maio de 2008

click to comment


Noites frias de marfim
Noites frias ao luar
A conversa já no fim
Matas-me com o teu olhar.
Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.

Sabes que esta vida corre
Como a sombra pelo chão
Nada fica, tudo foge
Ouve a voz do coração.

Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.

São como cubos de gelo
Que eu sinto ao tocar
As palavras têm medo
Matas-me com o teu olhar.

Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.

Com o teu olhar.

Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.
Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.
Com o teu olhar.

"UHF"