sábado, 25 de outubro de 2008

Poema

Poema XVIII

Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.

Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.

Eugénio de Andrade

7 comentários:

Mié disse...

E eu gosto particularmente de Eugénio de Andrade.

Obrigada pela visita.

bom fim de semana

LUA DE LOBOS disse...

como sempre é um prazer ler-te
xi
maria

OBRIGADA pelo selo que me atribuiste :)
como estou de "molho" sóa amanhã irei tratar disso no meu blog
e mandar-te um xi é mesmo má ideia...

Lady disse...

Condiz contigo... sem dúvida! :)

E espero que traduza o que eu penso!
Se assim for, ainda bem!
Eis o finalmente!

Jinhos

Inezteves disse...

Algumas ocasiões substituo qualquer comentário pela expressão:UAU!
Espero que o significado seja entendido, pois nada diferente ocorreu!

Urban Cat disse...

Gosto!
Gosto!
E gosto!

Beijos

Pearl disse...

Lindo...

beijo

Touch disse...

Adorei a foto e o poema que a acompanha...
Ca voltarei pra ler mais um pouco.
Touch