quarta-feira, 29 de julho de 2009
Eu cruzo a noite pra te ver
não vejo a hora de te envolver
com tudo que eu tenho pra falar
É minha, a luz na escuridão
nos cruzamentos, toda atenção
e agora o carro cisma de enguiçar
Já não sei de nada, mas você é tudo
e me deixou a fim de vez
tiros na calçada, e no telefone, alguém me diz:
- Por favor, tente outra vez
Eu ia te contar tudo que sinto há tanto tempo
se é miragem, você vai dizer
Irá se revelar um mar de sentimentos
Ainda hoje eu vou te ver
Eu ia te contar tudo que sinto há tanto tempo
Tô a dez minutos de você
Irá se revelar um mar de sentimentos
Ainda hoje eu vou te ver
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Não sabem nem sonham

"Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.
E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!
Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!
E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!"
Florbela Espanca
sábado, 25 de julho de 2009
Morro-me em ti
sexta-feira, 24 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
Tu e a tua dança de seda
__________________
É como se tu dançasses para mim.
Imagino-te pintura, passo de dança,
Um traço a pincel no meu rosto,
A tinta espalhada nas minhas mãos.
E depois tudo é seda.
Tudo é toque.
Tudo é o teu aroma e a tua suavidade
As sapatilhas que deixas caídas na memória ainda têm o ritmo dos teus passos
No meu sorriso
Ainda sinto a seda da tua pele nos meus braços
E na minha boca a cor vermelha do teu beijo
PTM
quinta-feira, 9 de julho de 2009
DESAFIO AQUI e AQUI

"Toda a manhã procurei uma sílaba."
Nem entre os papéis a encontrei.
Nem entre os teus dedos.
Nem no olhar da rapariga que me traz o correio.
Nem no gesto da rapariga do café.
Nem no grito da mulher que apregoava não sei o quê pela rua.
Toda amanhã procurei uma sílaba.
Encontra-la por mim?
E para MIM?
PTM

"Toda a manhã procurei uma sílaba."
Nem entre os papéis a encontrei.
Nem entre os teus dedos.
Nem no olhar da rapariga que me traz o correio.
Nem no gesto da rapariga do café.
Nem no grito da mulher que apregoava não sei o quê pela rua.
Toda amanhã procurei uma sílaba.
Encontra-la por mim?
E para MIM?
PTM
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